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sábado, 12 de julho de 2008

patrimonio cultural



Patrimônio cultural
As pinturas rupestres são a manifestação mais abundante, conspícua e espetacular deixada pelas populações pré-históricas que viveram na área do Parque Nacional, desde épocas muito recuadas.
Nos primeiros anos de pesquisa fizeram-se sondagens e escavações para datar essas pinturas e situá-las em um contexto sócio-cultural preciso. Esses trabalhos permitiram a descoberta de sítios que apresentavam vestígios de presença humana excepcionalmente antigos, o que incitou os pesquisadores a acelerar e a ampliar as escavações procurando obter uma massa de dados coerentes que fundamentassem esta descoberta que revolucionava as teorias sobre o povoamento das Américas.
Entre os anexos encontra-se a lista dos resultados das datações obtidas pela técnica da análise do Carbono 14 para esta área. Essa lista mostra que o Homem já vivia na área do Parque Nacional desde há, pelo menos, 50.000 anos atrás e que sua presença foi contínua até a chegada dos colonizadores brancos.
Os povos mais antigos eram caçadores-coletores, isto é, viviam da caça e da coleta de produtos animais e vegetais, como ovos, mel, frutos, raizes, tubérculos, etc.
Em três sítios (veja encarte), que são visitados pelo público, encontramos vestígios de presença humana muito antiga: a Toca do Boqueirão do Sítio da Pedra Furada, a Toca do Sítio do Meio e a Toca do Caldeirão do Rodrigues I.
Os três sítios que apresentaram as mais antigas datações obtidas na área do Parque Nacional são abrigos-sob-rocha. Um abrigo-sob-rocha forma-se pela ação da erosão que agindo na base dos paredões rochosos vai desagregando a parte baixa das paredes fazendo com que se forme, no alto, uma saliência. Esta funciona como um teto que protege do sol e da chuva o solo que fica sob o mesmo. Com o progresso da erosão, a saliência torna-se cada vez mais pronunciada até que, sob a ação da gravidade, fratura-se e desmorona.
Os homens utilizaram a parte protegida dos abrigos como casa, acampamento, local de enterramentos e suporte para a representação gráfica da sua tradição oral.
Sobre os vestígios deixados por um grupo humano, a natureza depositava sedimentos que os cobriam. Novos grupos, novos vestígios, nova sedimentação. A repetição desse ciclo durante milênios forma as camadas arqueológicas, nas quais os arqueólogos encontram todos os elementos que permitem a reconstituição da vida dos povos pré-históricos.
Na linguagem regional os abrigos são chamados tocas.
A Toca do Boqueirão da Pedra Furada encontra-se a 19 metros acima do nível do vale, protegida por grandes blocos originários do desmoronamento do paredão rochoso. Sua formação deve-se, como em todos os sítios da região, à erosão que cava a base da parede, formando uma projeção que serve de teto.
O processo de formação das camadas arqueológicas deste sítio durou, no mínimo, 60.000 anos. As escavações, iniciadas em 1978, duraram 10 anos e permitiram a descoberta dos mais antigos vestígios, até hoje conhecidos, da presença humana nas Américas: fogueiras estruturadas e uma grande quantidade de artefatos de pedra lascada.
Blocos de parede com pinturas, caídos sobre as camadas arqueológicas, permitiram a datação das mesmas. Os vestígios mais antigos são duas manchas vermelhas datadas de 23.000 anos, dois segmentos paralelos de reta datam de 17.000 anos, enquanto que pinturas representando temas semelhantes aos que subsistem hoje nas paredes, foram pintadas entre 12.000 e 6.000 anos atrás.
Nesse sítio foi possível reconstruir a história das ocupações humanas desde há cerca de 60.000 anos até 6.000 anos atrás.
O Sítio do Meio encontra-se a apenas 3 m. acima do nivel do vale e foi cavado por um caudaloso rio que nascia no boqueirão que passa frente ao abrigo. O rio cavou a base da parede e, quando a projeção do teto ficou muito grande, sem sustentação, houve um primeiro desmoronamento, que cobriu a praia do rio. Esse episódio se deu há 20.000 anos. Os homens aproveitaram essa parede e se instalaram
atrás dela, protegidos dos ataques dos animais. Depois do primeiro houve mais 3 grandes desmoronamentos, sendo que o último aconteceu há cerca de 8.000 anos.
Este sítio é importante porque nele encontramos: fragmentos da cerâmica mais antiga das Américas, datada de 8.960 anos, o primeiro artefato americano de pedra polida, uma machadinha datada de 9.200 anos.
Durante muitos anos, até os anos 60, foi utilizado como casa de farinha. Quando iniciamos a escavação encontramos os restos de um forno de farinha, que foi reconstruído segundo a tradição local. A escavação deste sítio ainda não foi terminada.
A Toca do Caldeirão dos Rodrigues é um abrigo formado em um vale alto, cerca de 80 m. acima do vale do Boqueirão da Pedra Furada. Suas pinturas, escondidas atrás de um imenso bloco caído, retratam cerca de 12.000 anos de evolução estilística e cultural. As escavações, ainda não terminadas, já permitiram encontrar vestígios da presença humana de 18.000 anos.
Na Toca do Boqueirão do Sítio da Pedra Furada as escavações, iniciadas em 1978, demonstraram que o abrigo foi utilizado pelo homem pré-histórico, pelo menos desde há cerca de 50.000 anos. Os primeiros acampamentos, ocuparam parte da base rochosa próximo à parede do fundo. O local era então protegido do vale por um amontoado de blocos caídos. A medida em que o tempo passava a erosão fazia com que sedimentos desprendidos da parede, cobrissem os vestígios humanos que aí eram depositados de maneira intermitente. Deste modo, formaram-se camadas que refletem 15 fases de ocupação, as quais podem ser agrupadas em 3 fases culturais: uma primeira fase, Pedra Furada, que compreende os grupos mais antigos; a fase Serra Talhada, que corresponde às populações que freqüentaram o abrigo, desde há 12.000 anos B.P. até cerca de -7.000/-6.000 anos e finalmente uma fase que parece corresponder à chegada de um novo grupo na região, a fase Agreste.
Durante a fase cultural mais antiga, Pedra Furada, foram construídos grandes fogões circulares utilizando blocos caídos, nos quais se notam ainda leves manchas de pigmento vermelho. Carvões recolhidos em fogões descobertos na mesma camada em que foram encontrados esses blocos puderam ser datados; assim sabemos que, por volta de 23.000 anos atrás, essas populações já aplicavam pigmentos sobre as paredes do abrigo. Um bloco, encontrado ao lado de um fogão datado de 17.000 anos, mostrava duas retas paralelas, sendo esta a primeira manifestação segura da prática da pintura rupestre na área.
As sondagens praticadas nos dois outros sítios citados, Toca do Sítio do Meio e Toca do Caldeirão dos Rodrigues I, completam e confirmam esta seqüência crono-cultural.
Portanto, as primeiras populações que haviam chegado à região por volta de 50.000 anos atrás, colonizaram-na, adaptaram sua economia e vida social às condições ambientais locais e conseguiram explorar, com sucesso, todos os ecossistemas da região do Parque Nacional. A partir de 12.000-10.000 anos os grupos humanos encontrados já mostram que há diversas culturas diferentes dividindo o espaço e que a as populações são bem mais numerosas que no início.
As escavações na Toca do Sítio do Meio permitiram conhecer importantes detalhes sobre a evolução climática na região e sobre a tecnologia dos povos que aí acamparam. Nesse sítio foram descobertos pedaços de cerâmica, datados de 8.960 anos, o que faz delas as mais antigas das Américas. Nele também foi descoberta a primeira peça de pedra polida da Américas, uma machadinha datada de 9.200 anos.
Um dos mais importantes sítios para o estudo dessas populações foi a Toca do Baixão do Perna I, escavada durante os anos de 1987 a 1990. Uma sucessão de 6 níveis, sendo o mais antigo datado de 10.500 anos antes do presente, mostrou uma ocupação humana contínua, tendo o sítio servido de acampamento de maneira semi-permanente, desde pelo menos há cerca de 12.000 anos até 3.500 anos atrás.
Uma grande quantidade de fogões caracterizava todos esses níveis. No solo, junto a eles, encontramos grande quantidade de pedra lascada e de vestígios da caça que aí foi assada: tatus, preás, mocós, aves, veados, roedores diversos. Restos de frutos e de folhas demonstravam a utilização de recursos vegetais; um fragmento de estipe de carnaúba mostrou que o grau de umidade deveria ter sido mais importante, pois atualmente não existem carnaúbas nesse vale; outra possível explicação seria que os homens pré-históricos a trouxeram de outra área.
Os instrumentos de pedra lascada encontrados, apresentam uma certa variação, demonstrando que os grupos ocupantes do abrigo exerciam uma atividade diversificada no interior do mesmo.
Lascas retocadas, raspadores de vários tipos, lesmas, facas, pontas, furadores, além de restos de lascamento (percutores, núcleos, lascas e fragmentos) constituem o essencial da coleção.
Grande quantidade de pigmento vermelho e restos de parede caída portando figuras pintadas demonstram a prática constante de atividades picturais.
Esses povos mais recentes utilizavam não somente as rochas locais como matéria-prima, mas iam também procurá-la em outras áreas. Assim começaram a utilizar o sílex e a calcedônia, matérias-primas extremamente favoráveis ao trabalho do lascamento. A partir de 9.000 anos o sílex torna-se a matéria-prima preferencial e é utilizado com uma preocupação evidente de econômia do material.
Sondagens e coletas de superfície feitas em mais de vinte sítios demonstram a expansão notável desses povos, a riqueza e o equilíbrio dessas sociedades que dominavam, toda a área do Parque Nacional.
A base econômica continuava a ser a caça, a coleta e a pesca; as pinturas rupestres retratam com detalhes a evolução sócio-cultural desses grupos durante pelo menos 6.000 anos, o que constitui um dos mais longos e importantes arquivos sobre a Humanidade disponível, hoje, no mundo.
Houve, a partir de 10.000 anos, uma aridificação marcada pela modificação de uma grande parte dos recursos naturais. Isto tornou os ecossistemas mais frágeis e com pouca capacidade para suportar uma pressão antrópica intensa.
Por volta de -6.000 anos desaparecem todos os vestígios dos hábeis artesãos pré-históricos de tradição Nordeste. Em seu lugar, dominam agora vários grupos acantonados dentro de limites definidos: nas serras, nas antigas posses dos povos Nordeste, dominam os povos de tradição Agreste; na planície encontramos manifestações de um povo ligado a uma tradição que tem uma vasta distribuição geográfica em todo o Nordeste: a tradição Itacoatiaras de Leste; este último parece ter aí se instalado desde há mais tempo, talvez cerca de 8.000 anos .
Essas sociedades pré-históricas viviam em equilíbrio com o meio ambiente, que utilizavam de diferentes maneiras, sem jamais esgotá-lo. O modelo econômico que podemos deduzir dos estudos feitos na região do Parque Nacional é o seguinte:
- no início, ocupando um espaço vazio, sem concorrentes, os primeiros grupos praticaram uma exploração concentrada em certos pontos, pois a rentabilidade era boa e não exigia grandes esforços. Mesmo a matéria-prima para as ferramentas de pedra era sempre a que se encontrava o mais perto possível do sítio;
-a partir de 10.000 atrás, pressionados pelas mudanças climáticas e pela provável diminuição do potencial dos ecossistemas, resultado do desaparecimento da megafauna, houve uma adaptação que se manifesta por uma utilização variada, alternativa, de todas as possibilidades oferecidas pelo meio natural. Há até uma seleção da matéria-prima, que passa a ser coletada, às vezes, longe dos acampamentos ou aldeias, buscando uma maior qualidade que resulta em uma eficácia maior no controle da tecnologia da fabricação das peças;
- a partir de 3.500-3.000 anos atrás,encontramos os primeiros vestígios deixados por povos agricultores, mas esta prática pode ter existido anteriormente o que deverá ser verificado por novas pesquisas;
- entre 3.000 e 1.600 anos, encontramos vestígios de povos que viviam em aldeias redondas que comprendiam entre 10 e 11 casas elípticas, dispostas em volta da praça central. Estas aldeias ocupavam os vales largos da planície da depressão periférica, ou o alto da chapada, nas formações sedimentares. Além de restos de potes de cerâmica, descobrimos mãos de pilão, discos polidos perfurados, machados lascados e semi-polidos, machados polidos e tembetás de jadeíte que completam o complexo técnico desses povos. Tinham costumes funerários muito elaborados e praticavam sepultamentos secundários em urnas ou em covas na terra. Apesar da diversidade dessas sepulturas um fato é constante: a cabeça recebia um tratamento diferenciado: era separada do resto do corpo e enterrada sobre o arranjo feito com os outros ossos, algumas vezes 20 ou 30 cm mais alto que o montículo de ossos longos. A cabeça era sempre coberta, seja por uma cabaça cortada na metade, seja por um recipiente de cerâmica.
As plantas cultivadas eram o milho, o feijão, a cabaça e o amendoim. A agricultura nesta área requer uma adaptação técnica e social para poder fazer face às épocas de seca. Nossa hipótese de trabalho é que esses grupos, apesar de plantarem, utilizavam, com a mesma desenvoltura que os caçadores-coletores, os recursos naturais e que, nas épocas de grande seca, se deslocavam para as regiões mais próximas aos grandes rios perenes, por exemplo, o São Francisco, que não fica muito distante da área. Isto implica naturalmente uma organização social na qual os deslocamentos temporários constituíam uma constante no modus vivendi.
As pesquisas sobre os grupos de povos ceramistas da região foram numerosas nestes últimos anos o que possibilitou uma primeira reconstituição da vida dessas sociedades.
A cerâmica pré-histórica aparece em vários sítios arqueológicos que podem ser abrigos ou aldeias áreas a céu aberto.
Como vimos acima os primeiros ceramistas viviam nesta região, no Holoceno, em condições ecológicas semelhantes às atuais, por volta de 8.900 anos antes do presente. Temos ainda registros da presença desses grupos até o período colonial quando foram exterminados e, os poucos que restaram, aculturados.
Os grupos ceramistas compartilhavam ambientes diferentes e se localizaram tanto na planície pré-cambriana, como na chapada. Viviam em aldeias, porém, os vestigios arqueológicos encontrados, permitem dizer que os abrigos também foram utilizados para diferentes atividades como acampamentos temporários, práticas rituais como os sepultamentos e, possivelmente, para deixarem as suas mensagens através das pinturas rupestres.
As aldeias eram grandes, localizadas em lugares estratégicos, próximas às fontes d’água. Esses mesmos lugares foram utilizados, posteriormente, pelo colonizador, não apenas como uma forma de dominação dos indígenas, mas, porque eram ideiais para a implantação das fazendas de gado e dos primeiros vilarejos ou povoados.
Através das informações etno-históricas e arqueológicas podemos dizer que havia uma grande densidade populacional nesta região, porém sobre a sua forma de subsistência temos poucos conhecimentos. As evidências sobre a agricultura são raras nos abrigos e, praticamente inexistentes nas aldeias.
No sítio Cana Brava registramos um período de ocupação de mais de 300 anos no mesmo local. Neste sítio encontramos fogueiras com restos de ossos animais, sementes e coquinhos queimados.
É possível formular a hipótese de que, por volta de 3.300 anos antes do presente, os ceramistas viviam em pequenos grupos e utilizavam vasilhames de tamanho pequeno com formas simples, porém com técnicas decorativas bastante aperfeiçoadas, de traços bem definidos e delicados, lascavam e poliam os seus instrumentos de pedra, e praticavam uma agricultura que parecia incipiente.
A partir de um certo período, talvez por volta de 2.000 anos antes do presente, ocorre um aumento populacional, com a chegada de novos grupos que dominam uma tecnologia bem diversificada. A cerâmica é caracterizada por diferentes formas e tamanhos de vasos, cachimbos de vários tipos, fusos e por uma riqueza decorativa onde aparece as técnicas do corrugado, ungulado, escovado, inciso e o pintado, em peças extremamente finas, bem polidas ou brunidas com tintas de cor vermelha em vários motivos decorativos ou, ainda, numa cerâmica mais espessa, pintada sobre um engobo branco com desenhos geométricos em vermelho e preto.
A indústria lítica também é rica e emprega técnicas diversificadas. Nas aldeias encontramos peças polidas e lascadas que foram utilizadas como raspadores, facas, mãos de pilão, batedores e moedores, machados (alguns do tipo semilunar), discos (alguns deles perfurados), tembetás e pingentes usados como adornos.
Existem peças, no entanto, como esses discos polidos, descobertos na aldeia da Queimada Nova, cuja função é desconhecida. As materias primas mais utilizadas por esses grupos foram o quartzo, quartzito, xisto, calcedônia, sílex e o granito.
Esses grupos ceramistas mostram diversificação nos hábitos funerários. Utilizavam técnicas de sepultamento em urnas funerárias, em fossas na terra ou em depressões rochosas, em enterramentos primários, isto é quando o corpo é definitivamente enterrado e secundários (quando o corpo é enterrado ou deixado em algum lugar especial, até que se desmanchem as partes moles subsistindo apenas os ossos, os quais são então enterrados definitivamente seguindo ritos próprios à cada cultura).
No sítio a Toca do Gongo I foram descobertos 9 sepultamentos (4 em urnas funerárias e 5 enterramentos em fossas na terra). Os sepultamentos em urnas eran secundários e fechados com tampas feitas de vasilhas de cerâmica ou cabaças colocadas diretamente sobre o crânio. Os sepultamentos em terra eram também variados e foram achados com os corpos separados das cabeças, mesmo estando os esqueletos em conexão anatômica.
Novos dados sobre as formas de sepultamento desses grupos foram revelados em recentes descobertas dos sítios Cana Brava e Toca da Baixa dos Caboclos. Em Cana Brava, sítio localizado no município de Jurema ao sul do Parque Nacional, encontramos dentro da própria aldeia, cinco sepultamentos, primários, em urnas funerárias, de crianças entre um a cinco anos de idade. Procuramos agora descobrir como e onde esse grupo enterrava os adultos. No abrigo Toca da Baixa dos Caboclos, localizado no município de Gervásio de Oliveira, ao norte do Parque Nacional, os enterramentos eram feitos também em urnas e em fossas escavadas na própria rocha do abrigo. Na primeira urna escavada encontramos uma criança, com cerca de seis meses, com cabelos cortados rente na testa e, próximo ao seu crânio uma haste de madeira quebrada em 3 pedaços, parte do enxoval funerário.
Como podemos observar através dos dados arqueológicos, existe uma riqueza e variedade de informações sobre esses grupos. Novos estudos estão sendo realizados com a finalidade de estabelecer se as diferenças verificadas nos sepultamentos representam diferenças sociais ou diferenças culturais, assim como, a orígem, o modo de subsistência e a tecnologia dos diferentes grupos ceramistas que ocuparam esta região na pré-história e no período do contato com o europeu.
Todos os povos originários da área do Parque Nacional foram exterminados pelos conquistadores brancos e deles, hoje, só nos resta o que a arqueologia consegue descobrir.

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